Para deputado federal Sidnei Leandro 4093

AMIGOS DE FOGO

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Amigo Militar seu celular pode salvar você, veja como...


03 coisas que você nunca soube sobre seu celular.

Existem algumas coisas coisas que podem ser feitas em caso de emergência.


Emergência I


O número universal de emergência para celular é 112


Se você estiver fora da área de cobertura de sua operadora e tiver alguma emergência, disque 112 e o celular irá procurar conexão com qualquer operadora possivel para enviar o número de emergência para você, e o mais interessante é que o número 112 pode ser digitado mesmo se o teclado estiver travado.

Experimente!


Emergência II


Vamos imaginar que a bateria do seu celular esteja fraca. para ativar a reserva pressione as teclas: *3370#

seu celular irá ativar a reserva(que provavelmente você ainda não sabia que tem) e você irá ter de volta 50% de sua bateria. Essa reserva será recarregada na próxima vez que você recarregar o celular.


Emergência III


Para conhecer o número de série do seu celular, pressione os seguintes dígitos *#06#

Um código de 15 dígitos aparecerá. Este número é único. Anote e guarde em algum lugar seguro. Se seu aparelho for roubado você liga pra sua operadora e dê esse código. Assim eles conseguirão bloquear seu celular e o ladrão de forma alguma conseguirá usa-lo. talvez você fique sem seu celular, mais pelo menos saberá que ninguém mais vai poder usa-lo. Se todos soubessem disso, não haveria mais roubo de celular. Isso vale pra qualquer aparelho, de qualquer operadora.


Sidnei Leandro

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

















Governador do Rio, exclui Bombeiros da Bolsa Olímpica

Estiveram reunidos ontem, 18/01, com o Dep Simão Sessim e o Cel BM Libânio, em Nilópolis, e para a nossa surpresa, o Deputado nos confidenciou que o Governador Sérgio Cabral bateu o martelo e OS BOMBEIROS MILITARES DO RIO DE JANEIRO ESTÃO EXCLUÍDOS DA BOLSA OLÍMPICA!
eu e cel Libânio fomos convidados para uma conversa informal e saímos estarrecidos do encontro. A confirmação de nossa não participação na bolsa foi declarada durante uma reunião realizada na semana passada, em Brasília, onde estiveram presentes o Governador Cabral, os secretários Sérgio Cortez e Sérgio Rui, respectivamente secretário de saúde e defesa civil e secretário chefe da casa civil) e o Comandante Geral do CBMERJ, Cel BM Pedro. Apesar de ser uma verba federal, o pagamento da Bolsa Olímpica será de competência do Governo do Estado, que declarou somente beneficiar Policiais Militares. A desculpa apresentada por Sérgio Cabral foi a de que Sérgio Rui alegou que a verba seria insuficiente para contemplar Bombeiros Militares, quebrando, definitivamente, a hierarquia salarial no Rio de Janeiro.
Mais uma vez, não obtivemos respostas de nossa secretaria e de nosso Comando Geral e muito menos soubemos da atitude que nossos representantes, Secretário e Cmt Geral, tiveram ao obter essa notícia lá em Brasília, mas a história recente nos ensinou a não ter muita esperança.
Passei o dia de ontem inteiro buscando inspiração para escrever sobre esse ocorrido, mas o "baque" foi tão grande que mal consegui dormir, o que dirá escrever esse texto.
O anúncio oficial da Bolsa Olímpica será feito pelo Ministro da Justiça, Tarso Genro, e deve ocorrer no próximo dia 26/01, terça-feira,em Brasília, aumentando ainda mais a angústia e revolta dos Bombeiros Militares com o atual governador do estado.
E onde fica a hierarquia?
Soldados PM receberão mais até que Capitães BM?
Bombeiros de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, onde PM e CBM são uma só corporação receberão o auxílio e Bombeiros do Rio de Janeiro, NÃO?
Será possível manter a disciplina de oficiais e praças no CBMERJ por mais quanto tempo?
Bombeiros Militares que vêm dando inúmeras provas de eficiência atualmente continuarão sem reconhecimento do Governo do Estado por mais quanto tempo?
Até quando vai durar a subserviência do CBMERJ?
...
Pelo nosso Ilustre Governador Sérgio Cabral, apenas a PM com todo seu efetivo inclusive coronéis receberiam o Bolsa Olímpica.


Sidnei Leandro

PRONASCI agora no orkut, youtube e twitter, só faltava essa!


Estréia do Pronasci na WEB!!!! A Internet vem se transformando no principal meio de comunicação e informação no mundo. Somente no Brasil já são 68 milhões de pessoas conectadas à rede mundial de computadores – colocando o país na 7ª posição no mercado mundial. Em maio de 2009, já tínhamos 29 milhões de usuários de redes sociais. Para atingir esse público e marcar presença nesses meios de comunicação que crescem rapidamente o Ministério da Justiça lançou na Internet a campanha Pronasci na WEB, com o objetivo de levar o debate sobre segurança para o cotidiano de jovens, mulheres e profissionais de segurança pública, usando principalmente as redes sociais e os blogs temáticos. A idéia é divulgar também o hotsite do Programa www.pronasci.gov.br. As novidades são muitas, confira: - A cada semana será lançado no Youtube uma animação sobre temas específicos do Pronasci – www.youtube.com/pronascibrasil. São vídeos curtos e com uma linguagem moderna e atrativa sobre Mulheres da Paz, Protejo e polícia comunitária/pacificadora. Neste mesmo canal do You Tube estarão disponíveis todos os vídeos já produzidos pelo Pronasci. - As fotos do Programa a estarão disponíveis para download no Flickr -flickr.com/photos/pronascibrasil - Estréia do Pronasci com um perfil no Twitter e Orkut. Durante todo o mês, serão realizados contatos com moderadores de comunidades relacionadas ao tema segurança pública e cidadania para incentivar a divulgação e o debate sobre o programa. - No Twitter (twitter.com/pronasci) os seguidores do Pronasci participarão de enquetes e receberão notícias fresquinhas.
Sidnei Leandro

Guerra contra os inimigos do piso salarial de R$ 4.500,00

Por enquanto, são apenas três nomes. Mas tende a crescer nos próximos dias o número de políticos que, segundo os policiais militares, vão sofrer campanha contrária da categoria nesta campanha eleitoral. O governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato do PSDB à sucessão presidencial, é apontado no site PEC 300 como o inimigo número um da proposta que atrela os vencimentos de policiais e bombeiros militares dos 26 estados ao dos colegas do Distrito Federal. E ganhou até um apelido e adereço dentário: é o Conde Serrácula.
Outros dois deputados aparecem na lista da página, que tem mobilizado a categoria: o federal Nazareno Fonteles (PT-PI) e o distrital Cabo Patrício, presidente da Associação Nacional dos Praças (Anaspra). Críticos da PEC 300 e defensores da aprovação da PEC 446/09, que remete o fundo a uma lei federal, os dois foram apelidados de maneira nada lisonjeira: Nazareno virou Lazarento Diabolicus, enquanto Patrício, o Cabo Besta do Apocalipse.

“É um lado negativo da política. Só um espírito oportunista, eleitoreiro ou intimidatório pode fazer isso”, critica Nazareno. “Não posso ser irresponsável de vender um sonho para os profissionais. É muito melhor que fiquem insatisfeitos comigo agora”, rebate Cabo Patrício.

Entidades que representam os militares prometem espalhar outdoors e distribuir panfletos com os nomes dos parlamentares contrários à proposta que eleva para R$ 4,5 mil o salário inicial dos praças e para R$ 9 mil o dos oficiais. A proposta é incentivada pelo coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares, deputado Capitão Assumpção (PSB-ES). “Vamos todas as armas democráticas”, diz. “É algo justo, lícito e democrático”, reforça o coronel Paes de Lira (PTC-SP).
Um PM em início de carreira, na polícia do governador José Serra, recebe R$ 1,5 mil por mês, um terço do que prevê a PEC 300. De olho no Planalto, Serra tem manifestado nos bastidores preocupação com o efeito orçamentário da proposta. A posição da bancada em torno do assunto ainda não está fechada.
O deputado tucano Gustavo Fruet (PR) diz que é preciso melhorar os salários dos policiais militares, mas pede cautela com o impacto orçamentário que a medida pode causar, tanto nos cofres dos estados quanto nos da União. “No Distrito Federal, é possível pagar um salário maior porque há repasse de um fundo constitucional federal. O impacto de mudanças dessa natureza é expressivo e gera uma pressão muito grande sobre os governos estaduais e a União”, pondera o tucano.
Integrante da base do governo Lula, Capitão Assumpção diz que PSDB e PT têm agido de maneira afinada nos bastidores para evitar a aprovação da proposta. “Tanto o governo quanto a oposição acham que vão ganhar a presidência da República. O discurso dos dois é que segurança pública é investimento, e não despesa. Mas a prática deles é outra”, critica.

Para Nazareno Fonteles, mesmo que seja aprovada, a PEC 300 será derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por inconstitucionalidade. “Definir o valor do piso é tarefa do Executivo, não do Legislativo. Foi assim que aconteceu com o piso nacional dos professores e assim será com os agentes comunitários de saúde e endemias. Se abrirem o precedente de fixar valor de salário na Constituição para uma categoria, as outras também vão querer e será inviável”, observa o deputado, que diz não temer perder votos por causa de sua posição. “Se só salário resolvesse o problema, o DF não teria índice de homicídio maior que o Piauí. O Judiciário tem os maiores salários, nem por isso soluciona o problema da Justiça”, emenda.
Crítica à mídia

O criador do site PEC 300, soldado Fernando Almança, diz que a campanha continuará forte na internet. Um dos alvos dos militares agora deve ser a grande mídia que, segundo ele, ignorou as manifestações da categoria em Brasília na semana passada. “Se ela não divulgar nosso próximo evento, vai haver um boicote à mídia. Porque a gente subsidia a mídia em termo de informação sobre blitz, acidente. A gente é parceiro da mídia”, afirma.
Na avaliação dele, o assunto foi omitido propositalmente pelos grandes veículos para favorecer os governadores, principais anunciantes nos estados. “Apesar de ser um direito da sociedade, quem tem de ir atrás da informação é a imprensa. Muitas vezes, a gente liga para os jornalistas para relatar um acidente ou uma prisão. Ficamos muito decepcionados com a cobertura da mídia”, reclama o soldado capixaba.
Sidnei Leandro

Major Fabio diz que: " Tropa de choque será derrotada!!"

O deputado federal paraibano Major Fábio (DEM), disse nesta quinta-feira (4) que os Policiais e Bombeiros Militares de todo Brasil devem resistir em defesa da PEC 300. O parlamentar disparou contra os líderes governistas que insistem na tentativa de aprovar a PEC 446, de autoria do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que não contempla os aposentados, inativos e pensionistas, nem estabelece o valor dos salários, como prevê a PEC 300.


De acordo com o parlamentar, “a dificuldade é acreditar nos gestores públicos que não se manifestam a favor dos Policiais e Bombeiros do Brasil”. O deputado reclama da falta de transparência da tropa de choque governista. “O Governo mobilizou sua base contra os PMs e BMs do Brasil, mas nós vamos resistir até o fim. O nosso movimento vai continuar”, garantiu o deputado.


Ainda de acordo com o Major Fábio, a histórica luta dos PMs vai derrotar as velhas práticas da politicagem mesquinha dos coronéis da política brasileira. “A tropa de choque do Governo não terá força contra o gigante que despertou em todo Brasil. Agora, é a sociedade contra os políticos de passado e práticas condenáveis”, disparou.


O relator da PEC 300 lamentou as declarações do deputado do PT, Nazareno Fonteles, que humilhou os Policiais e Bombeiros dos pequenos Estados do Brasil. “O deputado esquece que o Presidente da República não tem curso superior. Quer dizer que os PMs e BMs não podem ter um salário digno. Oferecer conforto e segurança as suas famílias?”, finalizou o Major.
Sidinei Leandro

Reações nos quartéis em favor da PEC 300

Policiais reclusos nos quartéis. Blitz atrás de blitz nas principais cidades do país, por meio da chamada operação padrão. Sonegação de informações a jornalistas. Campanha na internet e nas ruas contra deputados. Dez mil manifestantes na Esplanada dos Ministérios. Essas são as armas que os policiais e bombeiros militares ameaçam sacar do bolso para pressionar o Congresso a aprovar um piso salarial único para a categoria.
Contrariados com a sinalização de que a Câmara vai enterrar a proposta de emenda à Constituição (PEC) 300/08, que atrela o salário inicial dos policias e bombeiros militares aos vencimentos de seus colegas do Distrito Federal, os policiais prometem radicalizar no corpo a corpo com os parlamentares nos estados e explorar o assunto eleitoralmente.
“O clima é de revolta. Se não colocarem na pauta, vai haver radicalização. Será muito difícil segurar. Uma tropa com fome é uma tropa sem comandante. Não sei o que vai acontecer”, diz o soldado Fernando Almança, da PM do Espírito Santo, que coordena uma mobilização na internet em favor da PEC 300. A proposição aumenta para R$ 4,5 mil o salário inicial dos praças e para R$ 9 mil o dos oficiais. Atualmente, a média nacional é de R$ 1.814,96.

Relator da PEC 300 na comissão especial que analisou o mérito da proposta, o deputado Major Fábio (DEM-PB) diz não ter como controlar a reação dos policiais militares com a eventual derrubada da proposição. “Se a PEC 300 não for aprovada, será o caos, o Brasil vai parar”, prevê.

Guerra contra os inimigos do piso dos PMs

A subida de tom das ameaças é uma resposta da categoria e dos deputados que apoiam a PEC 300 à orientação do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), de engavetar a proposta e submeter ao Plenário a PEC 446/09, que cria o piso salarial para os servidores policiais e remete a definição do novo valor a uma lei federal, a ser enviada pelo governo ao Congresso no prazo máximo de um ano.
“Essa PEC não interessa aos policiais militares. Não define valor do piso, vai apenas empurrar o problema com a barriga”, reclama o deputado Paes de Lira (PTC-SP). Temer entende que a PEC 300 é inconstitucional por criar despesas para o Executivo sem apontar receitas e por incluir na Constituição valores do piso salarial de uma categoria.
Em ano eleitoral, os governadores e o governo federal têm evitado se posicionar sobre o assunto, que interessa diretamente a mais de 700 mil policiais e bombeiros militares em todo o país. Mas, nos bastidores, eles têm se movimentado para convencer seus aliados na Câmara a vetar a proposta por causa do impacto que a mudança terá sobre os cofres públicos.
Isso porque nem todos os estados têm condições de arcar com o novo piso. Para resolver o problema, o texto estabelece que a União terá de completar a conta por meio de um fundo próprio. Uma diferença que, segundo estimativa admitida pelos próprios militares, chegará a R$ 3,5 bilhões.
“Balela”

Coronel da Polícia Militar de São Paulo, Paes de Lira chama de “balela” o argumento de que não há recursos para elevar em até 450% o piso salarial dos policiais e bombeiros militares, como prevê a PEC 300. No Rio Grande do Sul, por exemplo, um PM em início de carreira recebe R$ 850 por mês, o menor valor pago à categoria em todo o país.

“O Brasil não é mais país pobre, caminha para ser a quinta economia do mundo. Os estados têm recursos, basta que não tenham as amarras da Lei de Responsabilidade Fiscal e que os recursos sejam direcionados”, afirma. “A fonte de recursos está na riqueza do Brasil, os impostos pagos pela população brasileira, que deve ter retorno em saúde, educação e segurança”, acrescenta.
Coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares, o deputado Capitão Assumpção (PSB-ES) também diz que dinheiro não é problema do governo. “Se o governo de Sergipe vai pagar R$ 3,2 mil sem repasses da União, por que estados mais ricos não podem pagar o mesmo?”, questiona.
O valor pago por Sergipe é considerado viável pelo Ministério da Justiça. Mas desde que o aumento seja escalonado por período superior a um ano. “O governo criou o piso da educação por lei ordinária. O mesmo vai acontecer agora com os agentes de saúde. Esse é o procedimento legal. Sairá muito mais rápido se apensarmos as duas propostas”, defende o deputado distrital Cabo Patrício (PT), presidente da Associação Nacional dos Praças (Anaspra).

Cerca de 5 mil policiais e bombeiros militares lotaram as galerias da Câmara na semana passada nos dois primeiros dias do ano legislativo. Representantes da categoria aguardam a reunião de amanhã (9) entre Temer e os líderes partidários, na qual se definirá a pauta dos próximos dias, para definirem quando voltarão a Brasília. Eles pretendem dobrar o número de manifestantes trazidos à capital federal. Temendo que o quorum na Casa se reduza com a proximidade do Carnaval, os sindicalistas admitem retomar a pressão só depois dos festejos de momo.
“Uma paralisação não é decisão das entidades de classe. Mas não está descartada, depende do desenrolar da votação e do próprio comportamento do presidente Michel Temer”, afirma o sargento Teobaldo de Almeida, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal).
Blitz em motel

Como a Constituição proíbe militares e policiais civis de fazerem greve, a categoria estuda outras formas de pressão caso a Câmara não vote a PEC 300 ainda em fevereiro. “Aquartelamento não é greve. Se fizermos operação padrão, não será greve”, diz o soldado Fernando Almaça.
O PM capixaba explica a diferença entre os procedimentos: “Com o aquartelamento, o militar se apresenta para o serviço, mas se recusa a sair às ruas. As esposas dos militares podem bloquear as portas dos quartéis. Podemos apertar parafuso e não deixar passar nada. Intensificar blitz em portas de motéis e no trânsito. Estaríamos cumprindo nossa obrigação, mas também desagradando muita gente. Exigindo todos os equipamentos dos veículos. Isso causaria caos total. Seria uma maneira de protesto”.
O deputado Paes de Lira diz que o momento não é de cruzar os braços, mas de elevar a pressão sobre os parlamentares. “Não aceito nenhuma orientação grevista, porque temos um dever constitucional a cumprir. O PM deve permanecer trabalhando na linha de frente e mostrar à população sua importância, porque assim ela vai apoiá-lo”, defende o coronel. “Mas não abrimos mão que o piso seja definido na Constituição. Do contrário, estaremos ao sabor da vontade do Executivo”, acrescenta o deputado, que chegou à Câmara ao herdar o mandato de Clodovil Hernandez (PR-SP), morto no ano passado.
Sidnei Leandro

Reações nos quartéis em favor da PEC 300

Policiais reclusos nos quartéis. Blitz atrás de blitz nas principais cidades do país, por meio da chamada operação padrão. Sonegação de informações a jornalistas. Campanha na internet e nas ruas contra deputados. Dez mil manifestantes na Esplanada dos Ministérios. Essas são as armas que os policiais e bombeiros militares ameaçam sacar do bolso para pressionar o Congresso a aprovar um piso salarial único para a categoria.
Contrariados com a sinalização de que a Câmara vai enterrar a proposta de emenda à Constituição (PEC) 300/08, que atrela o salário inicial dos policias e bombeiros militares aos vencimentos de seus colegas do Distrito Federal, os policiais prometem radicalizar no corpo a corpo com os parlamentares nos estados e explorar o assunto eleitoralmente.
“O clima é de revolta. Se não colocarem na pauta, vai haver radicalização. Será muito difícil segurar. Uma tropa com fome é uma tropa sem comandante. Não sei o que vai acontecer”, diz o soldado Fernando Almança, da PM do Espírito Santo, que coordena uma mobilização na internet em favor da PEC 300. A proposição aumenta para R$ 4,5 mil o salário inicial dos praças e para R$ 9 mil o dos oficiais. Atualmente, a média nacional é de R$ 1.814,96.

Relator da PEC 300 na comissão especial que analisou o mérito da proposta, o deputado Major Fábio (DEM-PB) diz não ter como controlar a reação dos policiais militares com a eventual derrubada da proposição. “Se a PEC 300 não for aprovada, será o caos, o Brasil vai parar”, prevê.

Guerra contra os inimigos do piso dos PMs

A subida de tom das ameaças é uma resposta da categoria e dos deputados que apoiam a PEC 300 à orientação do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), de engavetar a proposta e submeter ao Plenário a PEC 446/09, que cria o piso salarial para os servidores policiais e remete a definição do novo valor a uma lei federal, a ser enviada pelo governo ao Congresso no prazo máximo de um ano.
“Essa PEC não interessa aos policiais militares. Não define valor do piso, vai apenas empurrar o problema com a barriga”, reclama o deputado Paes de Lira (PTC-SP). Temer entende que a PEC 300 é inconstitucional por criar despesas para o Executivo sem apontar receitas e por incluir na Constituição valores do piso salarial de uma categoria.
Em ano eleitoral, os governadores e o governo federal têm evitado se posicionar sobre o assunto, que interessa diretamente a mais de 700 mil policiais e bombeiros militares em todo o país. Mas, nos bastidores, eles têm se movimentado para convencer seus aliados na Câmara a vetar a proposta por causa do impacto que a mudança terá sobre os cofres públicos.
Isso porque nem todos os estados têm condições de arcar com o novo piso. Para resolver o problema, o texto estabelece que a União terá de completar a conta por meio de um fundo próprio. Uma diferença que, segundo estimativa admitida pelos próprios militares, chegará a R$ 3,5 bilhões.
“Balela”

Coronel da Polícia Militar de São Paulo, Paes de Lira chama de “balela” o argumento de que não há recursos para elevar em até 450% o piso salarial dos policiais e bombeiros militares, como prevê a PEC 300. No Rio Grande do Sul, por exemplo, um PM em início de carreira recebe R$ 850 por mês, o menor valor pago à categoria em todo o país.

“O Brasil não é mais país pobre, caminha para ser a quinta economia do mundo. Os estados têm recursos, basta que não tenham as amarras da Lei de Responsabilidade Fiscal e que os recursos sejam direcionados”, afirma. “A fonte de recursos está na riqueza do Brasil, os impostos pagos pela população brasileira, que deve ter retorno em saúde, educação e segurança”, acrescenta.
Coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares, o deputado Capitão Assumpção (PSB-ES) também diz que dinheiro não é problema do governo. “Se o governo de Sergipe vai pagar R$ 3,2 mil sem repasses da União, por que estados mais ricos não podem pagar o mesmo?”, questiona.
O valor pago por Sergipe é considerado viável pelo Ministério da Justiça. Mas desde que o aumento seja escalonado por período superior a um ano. “O governo criou o piso da educação por lei ordinária. O mesmo vai acontecer agora com os agentes de saúde. Esse é o procedimento legal. Sairá muito mais rápido se apensarmos as duas propostas”, defende o deputado distrital Cabo Patrício (PT), presidente da Associação Nacional dos Praças (Anaspra).

Cerca de 5 mil policiais e bombeiros militares lotaram as galerias da Câmara na semana passada nos dois primeiros dias do ano legislativo. Representantes da categoria aguardam a reunião de amanhã (9) entre Temer e os líderes partidários, na qual se definirá a pauta dos próximos dias, para definirem quando voltarão a Brasília. Eles pretendem dobrar o número de manifestantes trazidos à capital federal. Temendo que o quorum na Casa se reduza com a proximidade do Carnaval, os sindicalistas admitem retomar a pressão só depois dos festejos de momo.
“Uma paralisação não é decisão das entidades de classe. Mas não está descartada, depende do desenrolar da votação e do próprio comportamento do presidente Michel Temer”, afirma o sargento Teobaldo de Almeida, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal).
Blitz em motel

Como a Constituição proíbe militares e policiais civis de fazerem greve, a categoria estuda outras formas de pressão caso a Câmara não vote a PEC 300 ainda em fevereiro. “Aquartelamento não é greve. Se fizermos operação padrão, não será greve”, diz o soldado Fernando Almaça.
O PM capixaba explica a diferença entre os procedimentos: “Com o aquartelamento, o militar se apresenta para o serviço, mas se recusa a sair às ruas. As esposas dos militares podem bloquear as portas dos quartéis. Podemos apertar parafuso e não deixar passar nada. Intensificar blitz em portas de motéis e no trânsito. Estaríamos cumprindo nossa obrigação, mas também desagradando muita gente. Exigindo todos os equipamentos dos veículos. Isso causaria caos total. Seria uma maneira de protesto”.
O deputado Paes de Lira diz que o momento não é de cruzar os braços, mas de elevar a pressão sobre os parlamentares. “Não aceito nenhuma orientação grevista, porque temos um dever constitucional a cumprir. O PM deve permanecer trabalhando na linha de frente e mostrar à população sua importância, porque assim ela vai apoiá-lo”, defende o coronel. “Mas não abrimos mão que o piso seja definido na Constituição. Do contrário, estaremos ao sabor da vontade do Executivo”, acrescenta o deputado, que chegou à Câmara ao herdar o mandato de Clodovil Hernandez (PR-SP), morto no ano passado.
Sidnei Leandro

Deputados se Apressam para Fraudar a PEC 300

Enquanto as caravanas se preparam na concentração para dar inicio a passeata. Deputados se reuniam no Colégio de Líderes e negam a entrada da PEC 300, na pauta pra votação do dia.
Militares do Movimento PEC 300, marcham e após vão aos gabinetes dos Deputados Federais representantes de cada estado suplicando pelo voto favorável a Emenda de número 300/08.

os mesmos quase que em sua totalidade demonstram apoio a PEC, mais nenhum diz que emenda já tinha sido analisada pelo Colégio de Líderes e negada pra pauta do dia.

manifestantes correm para o salão verde, após uma notícia que não se sabe de onde veio, dizendo que a PEC já estaria aprovada para a pauta.

Chegando lá a Polícia Legislativa impedem a entrada dos bombeiros e policiais militares, manifestantes de todo Brasil, gerando uma imensa confusão. A princípio só queriam liberar 300 senhas, depois esse número caiu para 150.

Os manifestantes agitados e ameaçando invadir o plenário deixam preocupados os seguranças do Congresso, que citam até mesmo em chamar o Batalhão de Choque.

Após muita gritaria, empurra-empurra e confusões, resolvem liberar a entrada de todos no plenário,lotando assim a galeria, onde já estava ocorrendo a sessão do dia. Quando tudo parecia estar ocorrendo bem. O Deputado Michel Temer assume a presidência da sessão e anuncia que a PEC 300 não entraria em pauta logo após os militares terem entoado o Hino Nacional, que por sinal emocionou a todos os presentes, até mesmo os ausentes que acompanhava através da TV Câmara, menos Michel Temer, é claro!

rapidamente o Deputado Capitão Assumpção, junto com a Comissão Representante do Rio de Janeiro, elaborou uma documentação com as assinaturas dos Líderes do Colégio, aprovando a PEC 300 para a pauta do dia.

Quase todos os Deputados discursaram em favor da PEC. O que nossos Parlamentares não contavam, era com a astúcia do Deputado Cabo Patrício. que por pouco junto com o Michel Temer não conseguiu arquivar nossa tão sonhada Emenda.

A reunião secreta entre Cabo Patr[icio, Michel Temer e Renan Calheiros, quase acabou com nossa esperança. Sozinho Paes de Lira não conseguia contornar as investidas dos parlamentares em afundar a Proposta de Emenda Constitucional 300/08.

Mesmo com todas as assinaturas dos Líderes do Colégio o Deputado Michel tTemer, resistiu a votação da PEC.

Vamos esperar que eles não aprontem mais alguma para nos prejudicar!

Esperamos agora ansiosamente pelo dia 02/03/2010. Que venha nossa Dignidade Salarial!


Lembrem-se...

Lutar sempre, vencer... talvez, desistir... Jamais!


Sidnei Leandro

Dignidade Salarial!

Todo cidadão tem direito ao mínimo de dignidade possível. O profissional precisa estar bem qualificado pra exercer suas funcões, mais o Governo oferece pouco para seus profissionais.
É preciso uma iniciativa forte dentro da ALERJ para estarmos reivindicando o que é nosso por direito. O que ganhamos mal da para comprar uma cesta básica, chega ser imoral! Precisamos de deputados que estejam ali para de fato representar a sociedade do Rio de Janeiro e não seus próprios interesses. Alguém que esteja compromissado a devolver aos profissionais da segurança pública o que eles foram tirado. O profissional da segurança pública do Rio precisa estar motivado, satisfeito, compensado para que melhor execute suas atividades. O funcionalismo público não pode ser sinônimo apenas de estabilidade de emprego, mais sim de orgulho para aqueles que emprega. essa é nossa LUTA! Funcionário bem remunerado = a sociedade mais protegida